Dentro das vertentes de umbanda, se propagou a ideia que Xoroque era uma qualidade de ogum (orixá) ou uma mistura de ogum com Exú. Não é.
Acontece que isso semeia apenas a ideia de romantizar personagens para o branco classe média que não pode fugir do ideal cristão de bem e mal que NÃO existe em diversos ritos.
Algumas tradições da cultura jeje vão inserir Xoroque como um vodun com a função de proteger alguns espaços sagrados.
Dentro da minha tradição de quimbanda, Xoroque é o dono da tronqueira, aquele que dá passagem - ou não - a todos os espíritos que transitam nesses espaços sagrados, aquele que caça, rastreia, defende e mata. Xoroque é a semelhança do grande guerreiro, grande caçador e terrivelmente fora do ideal cristão.